Consolidou-se, há bastante tempo, o princípio geral da História da Cultura, formulado por François Guizot (1787-1874), de que se algum país quisesse se preparar, na Modernidade, para ocupar o seu lugar no mundo, precisaria primeiro conhecer a sua identidade, no seio de uma tarefa cultural para encontrar os fatos que revelam as suas origens, a fim de ajustar as novas instituições e preparar as próximas gerações no conhecimento da sua identidade histórica, que é eminentemente factual e não abstrata. O caminho a ser seguido pelos intelectuais era o da historiografia. Isso pensava o sociólogo e historiador, pai ao mesmo tempo da historiografia e da sociologia francesas, que sintetizou as suas diretrizes nesse clássico da ciência política moderna que é a História da Civilização na Europa, desde a queda do Império Romano até a Revolução Francesa, cuja primeira edição data do final da década de 1820 [cf. Guizot, 1864].
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